O descaso de Alckmin com a educação
A política educacional em São Paulo tem sido matéria freqüente da imprensa nas últimas semanas. Infelizmente, para denunciar o descaso do atual governo em relação ao ensino.
Professores da USP estiveram em greve durante 22 dias para protestar contra as precárias condições de trabalho, reivindicando aumento da verba destinada às universidades estaduais.
O movimento se ampliou para diversos campi da Unesp em Assis, Bauru e Marília. Estudantes ficaram feridos num confronto com policiais militares durante uma manifestação pela defesa do ensino superior.
As universidades alegam que com o atual orçamento não têm condições de manter a qualidade do ensino e os projetos de expansão de vagas.
A superlotação das salas de aula no ensino fundamental e médio na capital e na Grande São Paulo também foi objeto de denúncia na grande imprensa.
Segundo matérias publicadas recentemente, 14,6% das turmas da primeira à quarta série têm número de alunos acima do considerado como limite (35 estudantes) pela própria Secretaria de Educação, número que já é considerado alto por especialistas e professores.
A lamentável situação estende-se para o restante do Estado, onde 3,2% das turmas da quinta à oitava série também estavam com número de alunos superior ao teto estabelecido pela secretaria (40 alunos por sala).
É possível assegurar condições apropriadas de aprendizagem nessas condições?
Os dados mostram uma contradição clara com o discurso de competência do governo tucano e com sua enganosa propaganda de prioridade à educação.
Departamento de Formação