O fenômeno China
A economia chinesa vem crescendo em média de 9% a 10% ao ano há algum tempo. Em 2006, seu Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas geradas no país, chegou a marca de 2,68 trilhões de dólares, o que indica que, nos próximos anos, ela pode tornar-se o terceiro PIB mundial, superando a Alemanha, que fechou 2006 com um PIB de 2,89 trilhões de dólares.
O fenômeno China, ou a força que este país tem em relação às demais economias mundiais, foi sentido nesta terça-feira quando a Bolsa de Xangai fechou com uma queda brusca de 8,8%, causando uma grande turbulência nos principais mercados de ações, câmbio e juros do mundo.
No Brasil, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo, a principal do país) caiu 6,63% e o risco-país subiu 12%. Os efeitos das oscilações negativas destes índices são do interesse do governo, dos empresários, dos acionistas e dos investidores, pois suas decisões sobre investimentos são dependentes do cenário econômico mundial.
Por outro lado, a possível fuga de capitais igualmente pode resultar na redução dos postos de trabalho, ou seja, o cidadão comum torna-se vítima deste fogo cruzado, deste jogo de sobe e desce das bolsas de valores, risco país, juros, câmbio, entre outros.
Diante deste cenário, torna-se importante que o Brasil, assim como outros países emergentes, crie as devidas condições para um crescimento econômico estável, prevenindo-se contra as crises globais e, especialmente, possibilitando a melhoria das condições econômicas, sociais e de bem estar da sociedade.
Subseções Dieese do Sindicato e CUT Nacional