O que ficou acertado com os setores

Grupo 3 (autopeças, forjarias e parafusos)

Empresas com até 100 trabalhadores

11,01% de reajuste a partir de 1º de setembro, sendo 7,15% de reposição da inflação e 3,6% de aumento real.

Percentual aplicado até salário de R$ 4.275,00. Acima desse valor será paga parcela fixa de R$ 470,68.

17,76% de reajuste no piso, que passa de R$ 607,00 para R$ 715,00.

Empresas com mais de 100 trabalhadores

11,01% de reajuste, sendo 8% em 1º de setembro e 2,78% até junho de 2009.

Para quem aplicar os 11,01% a partir de 1º de setembro, o valor fixo para salários acima de R$ 4.275,00 é de R$ 470,68.

Para as empresas que aplicarem 8%, a parcela fixa é de R$ 342,00. No mês em que for aplicado os 2,78%, a parcela fixa será de mais R$ 128,68 para salários acima de R$ 4.617,00, totalizando os mesmos R$ 470,68.

Abono de R$ 800,00, dividido em duas parcelas fixas, uma paga em 15 de outubro e outra em 15 de janeiro de 2009.

11,21% de reajuste no piso, que passa de R$ 827,00 para R$ 920,00. Cláusula garante que prevalecem acordos negociados em melhores condições.

Grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos)

10,8% de reajuste, sendo 3% de aumento real e 7,56% referentes à inflação entre agosto do ano passado e julho deste ano.

Acima de R$ 4.270,00 será aplicada parcela fixa de R$ 461,16.

Para aplicação do teto prevalecem as melhores condições negociadas em cada empresa.

Pisos

R$ 718,50 (12% de reajuste) nas fábricas com até 50 trabalhadores.

R$ 762,20 (11% de reajuste) nas fábricas de 51 a 500 trabalhadores.

R$ 839,86 (10,8% de reajuste) nas fábricas com mais de 500 trabalhadores.

Fundição

10,5% de reajuste, sendo 7,15% referentes à inflação e 3,13% de aumento real. Não há teto.

11,01% de reajuste nos pisos, que passam:

De R$ 686,00 para R$ 761,70 nas fábricas com até 350 trabalhadores.

De R$ 823,00 para R$ 913,53 para fábricas com mais de 350 trabalhadores.

Montadoras

11,01% de reajuste a partir de 1º de setembro, sendo 7,15% como reposição da inflação e 3,6% de aumento real.

Percentual aplicado até salário de R$ 7.500,00. Acima desse valor tem reajuste de 7,15% para repor a inflação, mais parcela fixa de R$ 289,30, que é a aplicação de 3,6% sobre os R$ 7.500,00.

12,6% de reajuste no piso, que passa para R$ 1.250,00. Abono de R$ 1.450,00 foi pago ontem.

Abono de R$ 500,00 para aprendizes do Senai em período de estudo.

Abono de R$ 1.000,00 para aprendizes que concluíram o curso e estão estagiando.

Grupo 8

11% de reajuste, sendo 3% de aumento real e 7,97% de reposição da inflação entre agosto do ano passado a agosto deste ano.

Percentual aplicado até salário de R$ 4.270,00. Acima desse valor tem parcela fixa de R$ 469,70.

Pisos

R$ 719,52 (12% de reajuste) nas fábricas com até 50 trabalhadores.

R$ 762,00 (12% de reajuste) nas fábricas de 51 a 500 trabalhadores.

R$ 841,00 (11% de reajuste) nas fábricas com mais de 500 trabalhadores.

Formam o grupo as empresas de telecomunicações, tratamento de ar, condutores elétricos, equipamentos ferroviários, rodoviários, artefatos de metais não ferrosos, balanças e esquadrias metálicas.

Com mobilização, parcela pode ser antecipada

Trabalhadores em várias autopeças se mobilizaram para negociar a antecipação da parcela de 2,78%.

Os acordos por empresas começaram depois que o grupo 3 encerrou as negociações na semana retrasada sem apresentar uma proposta que atendesse às expectativas dos trabalhadores.

Até essa proposta ser construída, quinta-feira da semana passada, vários acordos já haviam sido assinados e dezenas de negociações estavam em andamento.

“Nas empresas nas quais existe mobilização os trabalhadores devem lutar pela antecipação, pois essa possibilidade está prevista em cláusula”, disse Sérgio Nobre.