O que polui mais? O etanol brasileiro ou a energia elétrica europeia?
A Stellantis simulou a emissão de CO2 num veículo quando “alimentado” com etanol e outras três fontes de energia
O etanol emite menos CO2 – dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico – do que veículos elétricos europeus. É o que concluiu uma pesquisa realizada pela Stellantis. O estudo também aferiu que a matriz energética brasileira polui menos que a europeia. Na pesquisa, a empresa simulou a emissão de CO2 de um veículo quando “alimentado” com quatro fontes distintas de energia.
O saldo final da pesquisa mostra que o etanol reduz mais de 60% a pegada de carbono, em comparação à gasolina. Por conta desses resultados, a Stellantis estuda desenvolver, no Brasil, soluções para carros híbridos. A Stellantis simulou, em teste dinâmico, um veículo quando alimentado com quatro fontes distintas de energia, a fim de mensurar a emissão total de CO2 em cada situação. Durante o teste comparativo, realizado no simulador, o veículo percorreu 240,49 quilômetros.
Os resultados comprovam as vantagens comparativas da matriz energética brasileira, principalmente a importância dos biocombustíveis para uma mobilidade mais sustentável. A matriz energética brasileira, em que se destacam os biocombustíveis e a energia elétrica gerada por meios renováveis, é uma vantagem comparativa do país, que pode ser usada para promover uma mobilidade mais sustentável.
Por isso, a Stellantis divulgou que trabalha a possibilidade de desenvolver, no Brasil, soluções, tecnologias e componentes para veículos híbridos que combinem etanol e eletrificação. Para organizar estes esforços, a empresa lançou a plataforma Bio-Electro. A ideia dessa plataforma é articular em torno da Stellantis um conjunto de parcerias estratégicas, visando acelerar o desenvolvimento e implementação de novas soluções de motopropulsão e de descarbonização da mobilidade, conforme explicou a empresa.
Do Olhar Digital