O saneamento básico

Dona Francisca olhou  para o céu como em agradecimento. Não se achava merecedora de tanta coisa boa. Não conseguia acreditar que não precisaria mais andar longas distâncias com a lata de água na cabeça. Agora bastava abrir a torneira para ter aquele líquido tão precioso ao seu alcance.

Pensou nas suas crianças que costumavam ficar doentes por conta do esgoto a céu aberto. Agora com o esgoto sendo tratado, as doenças eram coisas do passado. Sentiu-se muito emocionada e cheia de esperança com a certeza de que, pelo menos para seus filhos a vida não seria tão dura.

Dona Francisca é uma personagem fictícia, mas poderia representar milhões de brasileiros que ainda não têm acesso ao saneamento básico, isto é, acesso a um conjunto de medidas que visam preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde.

Qualidade de vida

E o que o governo federal tem feito para minimizar este problema? De janeiro de 2003 a junho de 2005, o governo Lula investiu um total de R$ 6,1 bilhões na área de saneamento ambiental. A expectativa é que essas obras venham a beneficiar cerca de 5,6 milhões de famílias.

Além de proteger o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros como dona Francisca, investir em saneamento básico pode também significar uma economia de milhões de reais gastos no tratamento de doenças e internações hospitalares ocasionadas em sua grande maioria por contato com água poluída.

Subseções Dieese do Sindicato e da CUT Nacional