O Sindicato e a campanha salarial

A largada da campanha
salarial dos metalúrgicos
nos faz pensar no seu
significado como parte da
história de reivindicações
dos trabalhadores e no papel
histórico dos sindicatos.

Em todos os lugares do
mundo, por onde surgiam
as primeiras fábricas nascia
com elas a aproximação
dos trabalhadores, que
passavam a viver o dia-adia
expostos a uma mesma
realidade. No Brasil, não
foi diferente.

As condições de trabalho
a que eram submetidos
eram as piores: ambientes
totalmente insalubres,
com pouca iluminação e
ventilação, jornadas de
trabalho extensas em que
até crianças trabalhavam,
muitos acidentes, salários
miseráveis e nenhuma garantia
legal.

Caso os trabalhadores
se manifestassem individualmente
eram punidos de
várias formas por multas,
castigos físicos ou simplesmente
descartados.

Os trabalhadores passaram
a organizar-se em
associações, mutirões solidários
e, a partir destas
experiências, nasciam os
primeiros sindicatos com
estas principais atribuições:

Lutar por aumentos
salariais (distribuir riquezas).

Lutar por melhores
condições de trabalho
(ex: redução da jornada
de trabalho).

Lutar pela democratização
das relações
de trabalho.

Nesta campanha salarial,
daremos mais um
passo nesta estrada repleta
de conquistas históricas,
orientadas por estes mesmos
princípios ao reivindicar
aumento real, valorização
dos pisos, 40 horas
semanais sem redução de
salários e unificação das
datas-base em setembro.

As negociações também
irão se concentrar
na ampliação dos direitos
sociais dos trabalhadores
do Grupo 10, pois
nele as cláusulas valem
por apenas 1 ano. Mais
uma vez, os trabalhadores
com organização sindical
cumprem seu papel
histórico.

Departamento de Formação