Obama procura Lula por resultado positivo em Copenhague
Ao afirmar que o Brasil tem papel-chave na conferência do clima, o presidente norte-americano busca a ajuda do presidente do Brasil para chegar a um acordo positivo no evento que acontece na Dinamarca
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou nesta quarta-feira (16) por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como parte de seus esforços para impulsionar um resultado positivo da cúpula sobre mudança climática (COP15), que acontece em Copenhague.
“O presidente Obama destacou ao presidente Lula a importância de os dois países continuarem trabalhando para conseguir um acordo concreto que signifique um verdadeiro progresso e determinar uma ação global para enfrentar a ameaça da mudança climática”, segundo informou a Casa Branca.
Na conversa, Obama disse que o Brasil tem um papel-chave. E tratou sobre as medidas tomadas pelos EUA e sobre o compromisso para um acordo em Copenhague, em respeito à redução das emissões, o financiamento e um regime de cumprimento transparente e internacionalmente observável.
O presidente americano também telefonou para o primeiro-ministro de Granada, Tillman Thomas, com o mesmo objetivo, declarou a Casa Branca.
Os EUA endureceram sua postura nas já difíceis negociações na cúpula da ONU sobre mudança climática (COP-15), realizada em Copenhague, ao se negar a mudar as datas de referência para a redução de gases do efeito estufa, segundo o grupo ambientalista Greenpeace.
O coordenador político para a América Latina da organização ambientalista, Gustavo Ampugnani, disse nesta quarta-feira (16) que Washington apresentou na madrugada de terça-feira um documento com uma cruz no lugar da data a partir da qual se deve partir para calcular as emissões de dióxido de carbono (CO2).
Antes de ir a Copenhague, Washington tinha oferecido reduzir suas emissões de CO2 em 17% até 2020 em relação a 2005, o que representa 4%, em comparação com os parâmetros usados pela União Europeia (UE) e por outros países industrializados, que partem de 1990.
Na terça-feira (15), o enviado norte-americano para as mudanças climáticas, Todd Stern, disse que os EUA não pretendem aumentar, suas metas de redução de emissões de gases-estufa até 2020.
Stern também defendeu a oferta que apresentaram para a redução das emissões de gases estufa, que, de acordo com os americanos, é “comparável às demais” e, em alguns casos, até melhor que a da UE –apesar de ser, na prática, inferior.
Com esse ponto de partida dos EUA e diante do bloqueio atual das negociações na cúpula, a única solução é que os mais de cem chefes de Estado e de governo que começaram a chegar à capital dinamarquesa assumam diretamente as negociações, disse Ampugnani.
Das Agências interncionais
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou nesta quarta-feira (16) por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como parte de seus esforços para impulsionar um resultado positivo da cúpula sobre mudança climática (COP15), que acontece em Copenhague.
“O presidente Obama destacou ao presidente Lula a importância de os dois países continuarem trabalhando para conseguir um acordo concreto que signifique um verdadeiro progresso e determinar uma ação global para enfrentar a ameaça da mudança climática”, segundo informou a Casa Branca.
Na conversa, Obama disse que o Brasil tem um papel-chave. E tratou sobre as medidas tomadas pelos EUA e sobre o compromisso para um acordo em Copenhague, em respeito à redução das emissões, o financiamento e um regime de cumprimento transparente e internacionalmente observável.
O presidente americano também telefonou para o primeiro-ministro de Granada, Tillman Thomas, com o mesmo objetivo, declarou a Casa Branca.
Os EUA endureceram sua postura nas já difíceis negociações na cúpula da ONU sobre mudança climática (COP-15), realizada em Copenhague, ao se negar a mudar as datas de referência para a redução de gases do efeito estufa, segundo o grupo ambientalista Greenpeace.
O coordenador político para a América Latina da organização ambientalista, Gustavo Ampugnani, disse nesta quarta-feira (16) que Washington apresentou na madrugada de terça-feira um documento com uma cruz no lugar da data a partir da qual se deve partir para calcular as emissões de dióxido de carbono (CO2).
Antes de ir a Copenhague, Washington tinha oferecido reduzir suas emissões de CO2 em 17% até 2020 em relação a 2005, o que representa 4%, em comparação com os parâmetros usados pela União Europeia (UE) e por outros países industrializados, que partem de 1990.
Na terça-feira (15), o enviado norte-americano para as mudanças climáticas, Todd Stern, disse que os EUA não pretendem aumentar, suas metas de redução de emissões de gases-estufa até 2020.
Stern também defendeu a oferta que apresentaram para a redução das emissões de gases estufa, que, de acordo com os americanos, é “comparável às demais” e, em alguns casos, até melhor que a da UE –apesar de ser, na prática, inferior.
Com esse ponto de partida dos EUA e diante do bloqueio atual das negociações na cúpula, a única solução é que os mais de cem chefes de Estado e de governo que começaram a chegar à capital dinamarquesa assumam diretamente as negociações, disse Ampugnani.
Das Agências interncionais