Oficial: Honda e Nissan confirmam parceria para carro elétrico acessível
Colaboração também pode abranger desenvolvimento de software
O que começou como um rumor na imprensa japonesa no início desta semana foi agora oficialmente confirmado. A Honda e a Nissan assinaram um memorando de entendimento para um estudo de viabilidade para explorar o potencial de veículos elétricos desenvolvidos em conjunto. Se as duas montadoras chegarem a um acordo, a parceria também poderá incluir o trabalho conjunto em software.
A colaboração ainda é incipiente, mas se a Nissan e a Honda fecharem um acordo, o plano é canalizar esforços para “plataformas de software automotivo, componentes principais relacionados a EVs e produtos complementares”. A parte do software pode estar relacionada à segurança e/ou às tecnologias de direção autônoma, já que o comunicado à imprensa publicado por ambas as empresas fala em “zero fatalidades em acidentes de trânsito”. Ele também inclui uma meta compartilhada de alcançar a neutralidade de carbono.
De acordo com um relatório publicado pelo Nikkei Asia há alguns dias, a Nissan e a Honda querem desenvolver uma nova plataforma destinada exclusivamente a veículos elétricos. A colaboração poderia se estender à engenharia de EVs em conjunto. Além disso, as montadoras japonesas poderiam juntar dinheiro para comprar um trem de força e baterias comuns para veículos elétricos. Uma parceria não apenas aceleraria o desenvolvimento, mas também reduziria os custos de pesquisa e desenvolvimento.
A Honda não está mais trabalhando com a General Motors para co-desenvolver SUVs elétricos acessíveis, portanto, o fato de estar procurando um novo parceiro não é nenhuma surpresa. Com a intensificação da concorrência chinesa, enquanto o Grupo Volkswagen e a Stellantis estão dobrando a aposta nos veículos elétricos, a Nissan e a Honda não querem ficar para trás. No entanto, como as duas acabaram de assinar um memorando de entendimento, isso significa que é improvável que uma plataforma/carro desenvolvidos em conjunto sejam lançados nos próximos anos, desde que um acordo final seja firmado.
Do InsideEVs