Oficinas de subjetividade e de trabalho
Didice fala às delegadas na oficina de trabalho
A oficina Nossos corpos, nossas vidas: as mulheres e a subjetividade feminina concluiu que homens e mulheres têm subjetividades diferentes, mas a tendência das mulheres é reproduzir o
ambiente masculino, o que as prejudica e limita a conquista de seus espaços.
“Por isso, quanto mais profundamente a mulher se conhecer, quanto mais souber explorar sua subjetividade no trabalho, no Sindicato ou em casa, mais ela assumirá sua condição feminina e deixará o ambiente mais equilibrado com a subjetividade masculina”, explicou Iara Nimitz, que
coordenou os trabalhos da oficina conduzida pela psicóloga Rita Leme.
Dupla jornada
A representação teatral foi usada na oficina E elas vieram para ficar: as mulheres no mundo de trabalho.
“Nossa intenção foi dar espaço para que todas falassem sobre os papéis de homens e de mulheres”, explicou Didice Delgado, assessora do movimento sindical para assuntos de gênero.
Maria Gilsa Macedo, do CSE na TRW, salientou que o trabalho da mulher muitas vezes tem uma dimensão maior que o dos homens.
“Muitas de nós procuram autonomia financeira e pessoal fora de casa, porém as tarefas da chamada dupla jornada recaem majoritariamente sobre nós”, descreveu.