Operações de crédito consignado somam R$ 2,3 bi, mostra Previdência

As operações de crédito consignado, com desconto em folha de pagamento, realizadas pelos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegaram a R$ 2,3 bilhões em julho, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Ministério da Previdência.

Quanto ao número de operações em julho, a Previdência registrou 809.211 – número 16,45% abaixo do total observado em julho do ano passado, 968.573, quando os contratos somaram R$ 2,36 bilhões.

Na comparação com o mês anterior, junho, quando foram realizadas 771.958 operações, o total de empréstimos e uso de cartão também foi inferior, somando R$ 2,19 bilhões.

No acumulado
De acordo com a Previdência, as operações de crédito consignado representam a soma dos empréstimos pessoais e da utilização de cartão de crédito. De janeiro a julho de 2010, os contratos de consignados alcançaram R$ 15,93 bilhões. A quantidade acumulada de operações no mesmo período somou 6.445.510.

Valor dos empréstimos
No mês de julho, do total de operações com cartão de crédito e de empréstimo pessoal, 431.335 mil foram feitas por segurados com renda de até um salário mínimo. Esses aposentados e pensionistas responderam por R$ 920,54 milhões das operações.

Os segurados que recebem até um salário mínimo contrataram, em média, R$ 2.151,83 em empréstimo pessoal. Já os aposentados que ganham de um a três salários contrataram operações de empréstimo com valor médio de R$ 2.914,31. A faixa de aposentados e pensionistas que recebem acima de três salários mínimos contratou empréstimos em média de R$ 5.040,75.

Parcelamento
Do total de empréstimos concedidos em julho, 643.368 foram parcelados de 49 a 60 meses. Das 799.579 operações realizadas, 288.491 foram contratadas por segurados na faixa de 60 a 69 anos. Outras 188.208 operações foram relativas a aposentados e pensionistas na faixa de 50 a 59 anos.

Regiões
Em julho de 2010, R$ 1.169.413.157,21 das operações consignadas (empréstimo pessoal mais cartão de crédito) foram disponibilizadas no mercado da região Sudeste. São Paulo se mantém na liderança nacional, tanto em valor quanto em quantidade de operações, e respondeu por 52,8% do volume de contratos e 56,2% do total de recursos da região.

Do G1