Oswaldo Dias volta à Prefeitura


Oswaldo Dias assume com dívides de R$ 150 milhões

Oswaldo Dias (PT) retomou a cadeira de prefeito de Mauá com um discurso de resgate da auto-estima dos munícipes. “O que encontro na Prefeitura hoje não é muito diferente do que encontrei em 1997. Vamos dar conta do recado,” garantiu.
A Prefeitura tem um déficite de R$ 150 milhões, entre INSS, atraso de salários dos servidores e outros.
Por isso, o novo prefeito terá problemas para angariar fundos da União.
Assim, Oswaldo iniciou uma série de medidas para recuperar o município.
A Saúde, onde faltam remédios e materiais cirúrgicos, será a primeira a sofrer intervenção.
“O povo de Mauá tem muita esperança na nova Administração para resolver os problemas da cidade. São vários estágios, um de curto prazo que é sanear os desperdícios, verificar os contratos e desatar os gargalos críticos. O segundo estágio, já na normalidade, é buscar novos projetos que a cidade precisa para crescer e se desenvolver com qualidade de vida. Acredito que vai ser um ano difícil, mas depois vamos colher bom frutos para a cidade”, disse.
A segunda medida tomada pelo prefeito Oswaldo Dias (PT) para recuperar a cidade será o pagamento efetivo de dívidas com servidores públicos. Os servidores que não receberam 13º salário e não tiveram direito à férias, vão ser pagos, segundo o prefeito.
O vice-prefeito e chefe da pasta de Saúde, Paulo Eugênio (PT), encarou a ameaça da Uniserv (União dos Servidores Públicos de Mauá) de entrar na justiça caso a prefeitura não quitasse os salários, feita por meio do presidente da União, Renato Martins de Abreu, como “ação política”. “O presidente da Uniserv é filiado ao Partido Verde, encaramos como uma ação política. Ele está no direito dele, mas não é por esse motivo que vamos pagar. Vamos pagar porque o servidor trabalhou e merece receber”, disse.