Outubro Rosa
Era o ano de 1990. Um evento, “Corrida pela cura”, ocorreu em Nova Iorque, para arrecadar fundos que culminaram na criação da instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation. Fruto da promessa feita à irmã dois anos mais velha, que morrera dez anos antes, Nancy, a irmã sobrevivente, ganhou notoriedade, prêmios e o título de embaixatriz da Boa Vontade para Controle de Câncer.
Essa foi a origem do Outubro Rosa, o movimento de conscientização sobre o câncer de mama. No Brasil o primeiro aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo, com iluminação rosa no Obelisco.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para 2020, o que representa cerca de um quarto de todos os tipos de tumores em mulheres. No Brasil, a estimativa foi de 66.280 casos novos em 2021. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste.
Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença, como: envelhecimento, vida reprodutiva, antecedente familiar, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Os principais sinais e sintomas suspeitos são: caroço fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito e saída espontânea de líquido. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas.
Diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura, sendo que 95% desses casos têm possibilidade de cura. Por isso, a mamografia é imprescindível, pois o autoexame das mamas não se diferencia caroços muito pequenos. Mamografias anuais são recomendadas a partir dos 50 anos e antes (40 anos) se há antecedente familiar. Consulte seu ginecologista.
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Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente