PAC é salvaguarda para o Brasil, afirma Dilma
A ministra chefe da Casa Civil lembrou as crises de 1998, 2000 e 2002, quando o País teve de recorrer ao FMI e que as contrapartidas, para obter ajuda financeira externa, eram cortes nos investimentos
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou na quinta-feira, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que o diferencial desta crise econômica é que o governo é parte da solução e não do problema, como acontecia antigamente. Segundo Dilma, as obras do PAC são uma salva-guarda para o Brasil.
Ela lembrou as crises de 1998, 2000 e 2002 e citou que, nestas oportunidades, o País teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e que as contrapartidas, para obter ajuda financeira externa, eram cortes nos investimentos.
“Agora, em que pesem canais de transmissão da crise (…), estamos ajudando o setor privado e impedindo que se desmonte o que conseguimos hoje: um crescimento sustentável”, disse.
A ministra afirmou que o PAC pode colocar o Brasil na vanguarda do pós-crise e destacou que outros países já buscam aumentar os investimentos públicos para acelerar a economia. “O PAC, quando se iniciou, foi a retomada do investimento, com planejamento de curto, médio e longo prazo. Ele retomou o crédito, melhorou a regulação, fez a articulação entre o publico e o privado, construiu com os entes federativos uma parceria. Este círculo virtuoso é fundamental para as condições de saída da crise. (…). A manutenção do PAC é o nosso passaporte para o futuro”, destacou.
Ela disse ainda que o volume de investimentos do programa deve ser aumentado. A previsão inicial era de R$ 504 bilhões, somando recursos públicos e privados em quatro anos. “Iremos fazer uma reavaliação, porque, sem sombra de dúvida, teremos um volume maior. Novas obras foram incluídas. Só o trem de grande velocidade (entre Campinas e Rio de Janeiro) terá investimento de R$ 18 bilhões”.
Dilma reafirmou que o governo irá poupar o PAC de eventuais cortes. “O PAC assegura a manutenção do ciclo de crescimento econômico, principalmente com a decisão do governo de que o PAC não terá cortes. O governo vai financiar a demanda por crédito de longo prazo e construir pontes financeiras para atravessar este momento”, disse.
Do Informe PT