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O novo ambiente econômico proporcionado pelo governo federal incentiva as lutas dos metalúrgicos em sua campanha salarial de 2003. Os acordos daquele ano registram os primeiros aumentos reais na categoria e rompem a lógica neoliberal que admite, no máximo, a reposição das perdas dos trabalhadores.

Categoria retoma campanha e em abril de 2004 cobra do governo federal o descongelamento da tabela do Imposto de Renda. Com essa luta, a tabela passou a ser reajustada todo ano e, em 2009, ganhou duas novas faixas de renda, aliviando o bolso dos assalariados.

A partir de 2004, as centrais começam a realizar a Marcha a Brasília com reivindicações dos trabalhadores. Na segunda edição, em dezembro de 2005, as centrais firmam acordo que reajusta o salário mínimo pelas taxas de inflação, mais o crescimento do PIB.

Disputando contra uma ampla coligação de forças conservadoras, Lula foi reeleito presidente da República em 2006 com quase 60 milhões de votos (64% do total), contra 38 milhões dados a seu adversário (36%). Lula venceu em 20 dos 27 Estados e em todas as seis faixas do eleitorado.

Cerca de 400 senadores e deputados aprovam a emenda 3, que cria a figura do trabalhador pessoa jurídica. A mudança acaba com
o registro em carteira, transforma trabalhadores em empresas e coloca fim a todos os direitos. Os metalúrgicos do ABC participam
das mobilizações que fazem o presidente Lula vetar o projeto.

Em julho do ano passado, mobilização consegue mais de um milhão de assinaturas para projeto de lei que cria a jornada de40 horas semanais sem redução de salários. Categoria volta às ruas com sua bandeira histórica e acrescenta o fim do fator previdenciário a pauta.