Para onde vamos?

O crescimento econômico baseado no desenvolvimento a qualquer preço está chegando ao limite. A conta já está sendo cobrada pela natureza implacável.

Cem anos de devastação

O século vinte, da industrialização, do avanço tecnológico e do desenvolvimento agropecuário, está apresentando à humanidade uma salgada conta a ser paga por todos nós.

Em forma de catástrofes exibidas de forma constrangedora pela mídia, que transforma as tragédias em shows, ou em suaves prestações (nem por isso menos amargas) como as mudanças climáticas, o avanço do nível do mar pelo degelo da calota polar, o aquecimento global, o aumento do buraco na camada de ozônio são contas que vão chegando e tornando cada vez mais difícil e cara a vida no planeta.

Desenvolvimento sustentável

Embora países desenvolvidos como os Estados Unidos ainda relutem em aceitar, o desenvolvimento sustentável é uma das únicas alternativas capazes de viabilizar a vida no planeta nos próximos séculos.

Para isso a humanidade terá de abrir mão de falsos valores, do monetarismo infame, do poderio militar despropositado e do apartheid cultural que mantém ainda a devastação da natureza como única forma de sobrevivência.

Produzir apenas o necessário, consumir racionalmente e estancar a imensa agressão à natureza são desafios gigantes para uma sociedade capitalista emburrecida, que sempre se comportou à margem do bom senso.

Pagando o preço

Até lá continuaremos pagando cada vez mais caro para tornar a água potável, o ar respirável e o solo produtivo. Gastaremos cada vez mais na cura de cânceres de todos os tipos, na proteção contra os raios solares e, pasmem, em impostos para termos o direito de viver. É…será que valeu a pena?

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente