Para reitores de universidades federais, erros não afetam credibilidade do Enem

Reitores de universidade federais declararam apoio ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso nas instituições públicas de educação superior. Eles avaliam que as falhas ocorridas neste fim de semana não afetam a credibilidade do exame. O exame passa por questionamentos em função de erros de impressão em uma das versões do primeiro dia de aplicação da prova, no sábado (6).

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)e reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil,que está em Maputo (em Moçambique), acompanhando o presidente Lula, afirmou que o exame é um “instrumento positivo e uma forma de acesso ,aos justa aos estudantes”.

Para Targino de Araújo Filho, reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), as soluções decididas pelo Ministério da Educação (MEC) para resolver os problemas são viáveis e vão impedir qualquer prejuízo aos candidatos. “O novo Enem ainda está em processo de consolidação, mas não há como negar que houve avanço significativo do ano passado para cá”, afirmou.

“A UniRio foi uma das primeiras a usar o Enem como fase única no processo seletivo”, disse Malvina Tuttman,  reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Na Universidade Federal de Viçosa (UFV), o reitor Luís Cláudio Costa defende: “A filosofia do Enem já está aprovada pela população brasileira e pela comunidade acadêmica”.

Presidente defende o Enem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na noite de segunda-feira o Enem. Lula está visitando Maputo, capital de Moçambique na África para participar de iniciativas de cooperação diplomática e comercial. O presidente que classificou a prova como um “sucesso extraordinário, com mais de 3 milhões de participantes”. Para Lula fica muito difícil lidar com seriedade quando há pessoas que não “agem com seriedade”.

 

Da Rede Brasil Atual