Passeata em Goiânia: Ato nacional exige continuidade das mudanças
Passeata na sexta-feira passada, em Goiânia, reuniu cerca de 20 mil pessoas pedindo a apuração de todas as denúncias e também mudanças imediatas na política econômica.
O ato foi organizado pela Coordenação dos Movimentos Sociais, que reúne 50 entidades, entre elas a CUT, a UNE e o MST.
A caminhada pelas ruas centrais da capital goiana também exigiu o fim da desestabilização do governo Lula e uma reforma política democrática.
O presidente da CUT, Luiz Marinho, disse que a crise é outra tentativa por parte das elites para darem um golpe na sociedade brasileira.
Para ele, a prova disso foi FHC dizer que tudo será resolvido se Lula não for candidato à reeleição. “Então a crise está em Lula ser reeleito”, comentou.
Marinho disse que “todos aqueles que lutaram contra a ditadura, por democracia e pelos direitos populares não podem aceitar chantagem, muito menos essa”.
Já o presidente do Sindicato, José Lopez Feijóo, que participou do ato, disse que todas as denúncias de corrupção devem ser apuradas, mas isso não pode ser um pretexto para a desestabilização do governo, como não pode colocar em risco as mudanças que o País precisa como crescimento econômico e desenvolvimento social.
Ele aproveitou para convocar toda a militância e todos os brasileiros preocupados com a continuidade das mudanças para um ato semelhante ao de Goiâna, nesta sexta-feira. Desta vez na Câmara de São Bernardo, a partir das 18h.