“Patrões topam? E a pelegada?”
O governo colocou pontos básicos para os debates da reforma sindical. Primeiro, só reconheceu as centrais sindicais que preenchem um padrão mínimo de representatividade, o que diminuiu de 13 para seis o número delas nas discussões. Depois, propôs o fim do poder normativo da Justiça do Trabalho. Bargas defende, pessoalmente, o fim do Imposto Sindical. Ele também quer o sindicato dentro e não na porta das fábricas. As duas iniciativas já são adotadas pelo nosso Sindicato.
“Os patrões vão topar? E a pelegada?”, perguntou o secretário do Trabalho. “Existem muitas pressões contrárias às mudanças. De patrões, mas de trabalhadores também, infelizmente”, prosseguiu. “Tenham certeza, vamos mudar. É melhor isso acontecer na mesa de negociações que no Congresso, pois os parlamentares não se importam apenas com os interesses das categorias e a reforma sindical pode ser transformada em uma colcha de retalhos”, alertou.