Pedágios pautam campanha eleitoral para o governo de São Paulo
Em um ano, pedágios paulistas arrecadam desepesas de obras em 12 estádios da Copa
A campanha eleitoral para o governo de São Paulo começou pautada pela discussão sobre preços dos pedágios.
No primeiro ato de campanha na capital paulista, o candidato do PT Aloizio Mercadante criticou o PSDB por reconhecer tão tarde o preço abusivo dos pedágios. “Finalmente eles começaram a reconhecer que o preço do pedágio é abusivo. E o preço do abuso vai ser a derrota eleitoral”, afirmou Mercadante na praça da Sé, em atividade realizada ao lado da candidata à Presidência, Dilma Rousseff, na quarta-feira (7).
No mesmo dia, Geraldo Alckmin, candidato pelo PSDB, reafirmou em Jundiaí, onde esteve com o presidenciável José Serra, que pretende revisar tarifas de pedágio em determinados trechos. “O que coloquei é que em alguns casos você pode ter uma cidade ou um bairro muito perto de uma praça de pedágio em que a pessoa percorre às vezes um período curto e paga a tarifa cheia, então esses casos nós vamos analisar caso a caso e vamos procurar reduzir”, afirmou o tucano.
Serra também teria criticado os pedágios em seu plano de governo, entregue ao TSE. Entretanto o tucano preferiu citar o problema no Paraná.
De acordo com Eric Mantoani e Keffin Gracher, idealizadores do pedagiômetro, os pedágios paulistas arrecadam R$ 168 por segundo.
Acompanhe a série de reportagens especiais da Rede Brasil Atual sobre os pedágios de São Paulo:
http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/blogs/blog-na-rede/pedagios-pautam-campanha-em-sao-pauloVeja agora no site Pedagiômetro quanto já foi arrecadado só nas rodovias paulistas:
http://pedagiometro.com.br/
Pedágios paulistas arrecadam desepesas de obras em 12 estádios da Copa
De acordo com o site Pedagiômeto, as empresas que administram os pedágios nas estradas deverão arrecadar cerca de R$ 5,3 bilhões em 2010.
O valor é apenas R$ 400 milhões mais baixo que o valor previsto no documento Matriz de Responsabilidades, do portal Transparência, do governo federal, para a reforma de 12 arenas para a Copa de 2014. O valor de R$ 5,7 bi advêm de diferentes fontes, incluindo BNDES, Caixa Econômica Federal, além de govenos estaduais e municipais, entre outros.
Da Redação, com Rede Brasil Atual