Pela abertura dos arquivos


Sérgio Nobre defendeu punição aos torturadores

“Nesta semana, militares comemoram os 45 anos do golpe de 64. Hoje, neste ato, fazemos um repúdio a quem comemorou a data”. Com a frase, Sérgio Nobre, presidente do Sindicato, abriu o debate Ditadura Nunca Mais, sexta-feira à noite na Sede do Sindicato, uma manifestação pela abertura dos arquivos da ditadura militar.
“O Brasil precisa saber o que ocorreu entre 1964 e 1985, precisa apurar, julgar e punir todos aqueles que praticaram os crimes de tortura e morte”, defendeu o presidente do Sindicato.
A reivindicação do dirigente é matéria prima para o trabalho que o procurador regional da República, Marlon Alberto Weichert, faz há três anos. É dele uma das ações que responsabiliza o coronel do Exército Brilhante Ustra, que coordenou diversas operações de prisão e de tortura de quem se opunha e lutou contra a ditadura.