Pessoal na Mercedes quer acordo mundial
Depois de negociar há três anos com a Mercedes-Benz a implantação do Código de Conduta, agora os metalúrgicos querem um acordo em relação à segurança e saúde no trabalho.
O Comitê Mundial de Trabalhadores finalizou em julho uma proposta e iniciou negociações com a direção da montadora e implantar o acordo para que passe a vigorar a partir do próximo ano.
“Ele é bastante abrangente e será um salto de qualidade na melhoria das condições de trabalho e na preservação da saúde e da vida de todos os trabalhadores na Mercedes”, disse Valter Sanches, vice-presidente do Comitê Mundial e secretário-geral da Confederação dos Metalúrgicos da CUT.
O texto final do acordo sobre saúde e segurança foi aprovado pelos trabalhadores em encontro do Comitê Mundial dos Trabalhadores realizado na Alemanha.
Em 2002, os trabalhadores e a Mercedes assinaram acordo implantando o Código de Conduta.
Valter Sanches destaca as vantagens do código: “Com ele tivemos avanços na luta contra a discriminação e pela igualdade de oportunidades, além de privilegiar a negociação como forma de resolver os conflitos”.
Ele também lembrou que o código proíbe que a fábrica contrate empresas de terceiros que explorem mão-de-obra infantil, ou em condições de escravidão, em toda a cadeia produtiva.