“Plano de Exportações sinaliza a retomada de crescimento do País”, diz Rafael
A presidenta Dilma Rousseff anunciou na última quarta, dia 24, o Plano Nacional de Exportações com cinco pilares para estimular as vendas externas de produtos brasileiros. O objetivo é incentivar, facilitar e aumentar as exportações do País, além de unificar, pela primeira vez, todas as estratégias voltadas para bens e serviços.
O ato prevê também medidas para exportações do agronegócio e recuperação das vendas externas de produtos manufaturados.
Em entrevista à Tribuna, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, afirmou que o plano sinaliza a retomada do crescimento do País. “A ação começará a ter impacto nas vendas externas no segundo semestre deste ano, mas os resultados se farão sentir de maneira mais efetiva em 2016”, declarou o dirigente.
Rafael lembrou que o mercado internacional oferece mais oportunidades do que riscos e espaço para ocupar. “Em reunião com o Sindicato, a CUT e demais centrais em Brasília em março passado, ministros já tinham apresentado estudos que viabilizam o plano de ex-portações e, assim, garante o fortalecimento da economia”, reforçou o dirigente.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o MDIC, enquanto o Brasil possui a sétima maior economia do mundo, ocupa a 25ª posição no ranking de países exportadores.
Segundo o presidente dos Metalúrgicos do ABC, o comércio internacional está distribuído em todos os continentes. “Há oportunidades para produtos e serviços brasileiros em cada uma das regiões. O Brasil deve se integrar especialmente às com maior dinamismo”, acrescentou.
Dados do MDIC ainda apontam o crescimento das exportações no ABC. Em maio, o faturamento obtido pelas empresas na região com encomendas a outros países somou US$ 447,6 milhões – cerca de R$ 1,4 bilhão –, 21% a mais que no período anterior.
“Inclusive representantes das indústrias já admitem que a tendência de melhora gradual e essa expectativa se deve, entre outros fatores, à valorização do dólar frente ao real. Até a Argentina está voltando a consumir, o que ajuda nas vendas externas da região”, concluiu Rafael.
Da Redação.