PLR é aprovada na Rassini depois de mobilização

Após rejeitarem primeira proposta trabalhadores vão à luta e conseguem melhor acordo com a fábrica

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, a companheirada aprovou por unanimidade a nova proposta.

Na semana passada, os trabalhadores na Rassini, em São Bernardo, haviam rejeitado uma primeira proposta, por não concordarem com as metas de produtividade que a empresa queria impor.

O cálculo antigo relacionava o valor da PLR a ser paga para cada trabalhador com os quilos de mola que ele produzisse. Se sua produtividade estivesse abaixo de um mínimo estipulado, ele não receberia nada.

Diante desse quadro, o Comitê Sindical mobilizou os trabalhadores.”A companheirada decidiu ir à luta”, contou Moisé Selerges, coordenador de São Bernardo. “Em seguida começou a mobilização que obrigou a empresa a voltar para a mesa de negociações”.

Acordo
Depois das novas conversas, a Rassini voltou atrás e, junto com representantes do Sindicato, fez nova proposta aos trabalhadores. Todos receberão um valor fixo, independente da produtividade alcançada. E a quantia poderá aumentar conforme as metas forem alcançadas. Essa proposta foi aprovada hoje.

 “A empresa só concordou em mudar a forma de cálculo das metas porque percebeu a forte disposição da companheirada continuar com a luta”, concluiu Moisés.

O pagamento será feito em duas parcelas. A primeira ainda este mês e a segunda em janeiro de 2010.