PLR: Início de luta na Poliform
Os trabalhadores na Poliform, em Santo André, decidiram ontem em assembléia iniciar processo de luta para garantir a participação do Sindicato nas negociações da PLR.
A mobilização foi aprovada porque o patrão quer negociar a PLR com a turma do racha para impor aos trabalhadores um valor menor que o do ano passado.
“Além de garantir um valor justo de PLR, o pessoal quer que a representatividade continue com nosso Sindicato, como sempre foi”, disse o diretor Carlos Alberto Gonçalves, o Krica.
Ele lembrou que não é a primeira vez que a turma do racha se alia ao patrão para prejudicar os trabalhadores.
“Na Inox Tubos tivemos o mesmo problema no ano passado e o Tribunal Regional do Trabalho nos deu ganho de causa, reconhecendo a vontade dos trabalhadores”, explicou Krica.
Para ele, a representatividade acontece a partir do chão de fábrica, e não da forma como quer a turma do racha.
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Amanhã será paga a primeira parcela da PLR na Federal Mogul, que vai contratar mais sete trabalhadores para uma nova célula de produção.
A PLR e as contratações são os termos do acordo aprovado ontem à tarde pelos trabalhadores na autopeças de Diadema. A segunda parcela será paga no dia 12 de janeiro.
Na Metalúrgica Irene, também em Diadema, os companheiros só conseguiram a PLR depois de muita pressão.
À princípio o patrão não queria saber de conversa, e só com protestos os trabalhadores conseguiram arrancar o dinheiro. A primeira parcela será paga em setembro.