Política de formação de dirigentes
Realizamos na última semana um significativo processo de avaliação do projeto de formação de dirigentes desenvolvido no Sindicato ao longo dos últimos três anos. Esse trabalho repre-sentou, na realidade, o empenho de diversos departamentos – Formação, Saúde, Dieese e Jurídico – de implementar as resoluções do 3º Congresso da categoria, realizado em 1999, onde a formação de quadros fora definida como prioridade.
A atividade teve como objetivo avaliar os trabalhos realizados para identificar subsídios para a política de formação de quadros a ser desenvolvida no próximo período (2003 -2005). Iniciamos a oficina com a projeção de cenários. O secretário-geral do Sindicato, Tarcísio Secoli, fez uma provocativa leitura dos desafios do movimento sindical. Em seguida, as perspectivas futuras da indústria automobilística foram objeto de reflexão e debate com o professor Glauco Arbix.
Os trabalhos tiveram continuidade com a apresentação e debate dos diferentes programas de formação realizados de 2000 a 2002. Nesse período foram desenvolvidos oito programas, a maioria deles de longa duração (envolvendo de 6 a 10 unidades) e foi superada a meta de formar 250 novos dirigentes. Chama a atenção a quantidade de atividades realizadas pela formação básica e especializada: 68 atividades presenciais, 79 oficinas, 438 círculos de estudos, além de uma produção significativa de material (cadernos do aluno, cadernos do formador, coletâneas). No programa Sindicato e Cidadania foram realizados, nos dois últimos anos, 10 cursos para 80 turmas, atingindo 2.863 participantes.
Para além desses dados quantitativos, em si expressivos, a avaliação feita nos leva a concluir que desenvolvemos no Sindicato uma das mais expressivas experiências de formação sindical no campo da CUT.
O significado dessa experiência será objeto de reflexão nas próximas colunas.