Política econômica: CUT quer mais membros no CMN
A CUT, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) lançam hoje campanha pela ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Constituído apenas pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, o CMN é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ele estabelece as diretrizes gerais das políticas monetária, de juros, cambial e de crédito. A ampliação da participação no CMN é uma aspiração da sociedade brasileira há muito tempo.
Tradicionalmente, o conselho sempre teve participação de representantes de diferentes setores, inclusive de trabalhadores. Já chegou a contar com 27 membros.
A posição das entidades é de que apenas com uma ampla participação será possível garantir o crescimento econômico sustentável, com geração de empregos e incentivo à produção. O lançamento da campanha será no Sindicato dos Bancários de São Paulo, às 9h30.