Política industrial

O modelo de política industrial que vigora atualmente no Brasil ainda sofre grandes influências das políticas implementadas nas décadas de 50 e 70. Naquela época, o governo realizou medidas para proteger o mercado interno e atrair o capital estrangeiro, enfatizando o processo de substituição de importações. Medidas que resultaram em uma consistente base industrial no setor metalmecânico, mas não tiveram a mesma eficiência em setores relevantes como eletrônica e informática. Historicamente, isto explicaria o motivo da baixa taxa de inovação da indústria brasileira.

Passados 25 anos, o governo federal retomou a agenda e a discussão sobre a Política Industrial no Brasil. Em 2004, foi definido o documento chamado de Diretrizes de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior – PITCE. Ele tem por objetivo recuperar a prática de formular e gerenciar política industrial e tecnologia integrada e aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento.

Uma das prioridades deste programa é aumentar o porte e o nível de inovação das empresas brasileiras e estimular atividades portadoras de futuro (biotecnologia, software, eletrônica, nanotecnologia, energia renovável, bicombustíveis).

O documento de Diretrizes de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior tem os olhos voltados para o futuro. É uma iniciativa do governo federal de integrar o conjunto das políticas, visando aumentar a eficiência produtiva, inovar o desenvolvimento tecnológico e a inserção externa.

A implementação desta política é de fundamental importância na busca de um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento sustentado para o Brasil.


Subseções Dieese do Sindicato e da CUT Nacional