Políticos marcam presença na comemoração dos 20 anos da FEM
Rui Falcão fala na comemoração dos 20 anos da FEM. Foto: Mara Grabert
Carlos Grana, deputado estadual do PT, e primeiro presidente da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT começou contando um pouco da história da federação, que tinha apenas uma pequena sala e uma funcionária: a nossa companheira Paixão (que continua na FEM).
“Mas apesar das dificuldades conseguimos boas conquistas”, relembra Grana. O pré- candidato do PT à prefeitura de Santo André disse também que sente muita saudade de tudo que aconteceu durante o tempo que atuou como dirigente da FEM. “Fiz muitos amigos que tenho o prazer de conviver até hoje”, disse o deputado.
O diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci falou sobre economia, política e apresentou um panorama do Brasil antes e depois de Lula. “O governo Lula foi um marco no país. Adotou uma forma diferente de governar. Os sindicalistas e a classe trabalhadora foram ouvidos e tiveram um papel fundamental nas mudanças que o Brasil precisava adotar naquele momento. E que servem de diretrizes até hoje. Foi o fim do neoliberalismo e o começo do real desenvolvimento do país. Nunca houve na história da nossa nação tamanha justiça social. Foram 28 milhões de pessoas que saíram da pobreza”, enfatizou Dulci.
Rui Falcão, presidente nacional do PT citou as mulheres e a importância da igualdade e gênero. Falou dos avanços que o partido e os governantes conseguiram sempre em junto com a sociedade. “O núcleo de articulação intra-sindical, em conjunto com a igreja e os movimentos sociais foram o começo da luta contra a ditadura que vivíamos no começo dos anos 80. O começo do PT e depois a criação da CUT só foram possíveis com a participação dos grupos organizados”, disse Falcão.
O presidente do PT disse que agora é preciso que haja uma reforma política e o governo está trabalhado nisso. “As questões prioritárias para a reforma política são o financiamento público das campanhas, para conter os mecanismos de corrupção. A lista partidária, que ajudaria a dar nitidez no voto e nos programas dos partidos, e fortalecer a participação feminina na política.”
Sobre a participação feminina Falcão citou como exemplo do Irã, que proporcionalmente ao Brasil, tem mais mulheres no parlamento. “Isso precisa mudar”, afirmou.
Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT cumprimentou os dirigentes da FEM e disse que sente muito orgulho em acompanhar de perto os acontecimentos, as lutas e as conquistas da Federação.
Biro-Biro agradeceu a colaboração de todos na realização dos eventos comemorativos ao aniversário da FEM e disse que “hoje a nossa instituição é respeitada e reconhecida pela categoria metalúrgica, pelas autoridades e bancadas patronais. A FEM/CUT- SP tem 14 sindicatos metalúrgicos filiados, que representam 260 mil trabalhadores em todo o Estado. E tenho muito orgulho de estar trabalhando em conjunto com todos os nossos companheiros”, afirmou o dirigente.
Da CNM/CUT