População das sete cidades da região cresce 4,47% em dez anos
Região tinha 2,35 milhões de habitantes em 2000 e passou a 2,45 milhões neste ano, de acordo com o IBGE
A população do ABCD cresceu 4,47% em 10 anos. De acordo com os dados preliminares do Censo 2010, divulgados nesta quinta-feira (04/11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de habitantes nas sete cidades foi de 2.352.955, dado de 2000, para 2.458.282 neste ano. O ritmo de crescimento da população do ABCD é inferior à média nacional, de 9,37%.
A cidade que teve aumento demográfico mais expressivo na Região é São Bernardo, que passou de 703.177 habitantes, em 2000, para 746.718.
Santo André teve aumento de pouco mais de cinco mil habitantes em uma década. Em 2000 contava com 649.331 habitantes, e neste ano a população é de 654.354. Já Mauá subiu de 363.392 habitantes em 2000 para 394.698 em 2010.
Com perfil demográfico e socioeconômico parecido com o de Mauá, Diadema foi de 357.064 habitantes para 370.184. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra também tiveram aumento demográfico pouco expressivo: foram de 102.741 para 104.508 e de 37.091 para 41.273 habitantes, respectivamente.
Em São Caetano, município que com o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do ABCD, a população em 2010 é de 146.547. Em 2000 esse número era de 140.159. Todas as cidades somaram menos habitantes do que a previsão demográfica do IBGE em 2009.
O Estado de São Paulo ainda continua figurando como o mais populoso do País, com 39.924.091 habitantes. Em seguida vem Minas (19.159.260).
Durante o prazo de contestação dos dados, de 5 a 24 de novembro, os recenseadores podem voltar a visitar domicílios e checar informações prestadas pelos moradores. O censo visitou 67.275.459 domicílios em todo o País. A previsão era de 58 milhões de residências.
O recenseamento, que começou dia 1º de agosto, contou 98,8% da população e foi prorrogado até o final de novembro. Até o momento, os brasileiros somam 185 milhões, enquanto em 2000 eram 169 milhões.
De acordo com a assessora de imprensa do IBGE, a partir da divulgação parcial dos dados, os municípios terão 20 dias para contestar as informações, tendo em vista que a verba repassada pela União ao FPM (Fundo de Participação dos Municípios) depende do número de moradores de cada localidade contabilizada pelo censo.
A previsão é que no dia 27 de novembro os dados estejam consolidados. Nessa data, as informações serão apresentadas ao TCU (Tribunal de Contas da União), que faz o cálculo para o repasse ao fundo dos municípios.
Do ABCD Maior (Carol Scorce)