Por metas de emprego e crescimento
Mais do que se limitar a repetir o slogan “pela mudança da política econômica”, a CUT tem apresentado sugestões concretas para mudar gradativamente a natureza inflexível da atual política econômica. A Central já elaborou propostas sobre geração de emprego e renda, para a redução de juros com metas de investimentos, atualização da tabela do Imposto de Renda, para ampliação e democratização do Conselho Monetário Nacional e para a valorização do salário mínimo, entre outras.
Agora, a CUT propõe Metas de Crescimento e de Emprego. A idéia é cobrar do governo que, ao lado da meta da inflação, sejam explicitadas também as metas quantitativas de crescimento econômico e de empregos com carteira assinada.
As conseqüências esperadas da fixação dessas metas seriam várias. Entre elas, a fixação de um objetivo claramente social à política econômica e contribuiria também para guiar positivamente as expectativas dos segmentos econômicos e sociais.
Elas deverão sinalizar que a própria queda da taxa de juros deverá ser objeto permanente da política econômica, o que, por sua vez, poderá antecipar investimentos privados.
Por fim, a idéia das metas de crescimento e de emprego tem a vantagem de ser de fácil entendimento pelos diversos segmentos sociais organizados. Portanto, essas metas podem vir a se constituir em fator de mobilização social, em uma campanha por mudanças concretas da política econômica.
Subseção Dieese da CUT Nacional e Subseção Sindicato dos Metalúrgicos do ABC