Por um mundo mais solidário e sustentável

  

Mais de 35 mil pessoas de 39 países participaram das 915 atividades do Fórum Social Mundial. Segundo os organizadores, isso demonstra a existência de construções coletivas de todas as ordens com o objetivo de buscar um mundo melhor.

Um dos principais debates tratou do próprio formato do evento. As entidades não governamentais querem manter o modelo atual, com centenas de debates e palestras, sem propostas concretas de ação.

Já as organizações políticas defendem atividades mais contextualizadas com os acontecimentos mundiais.

Sindicatos e movimentos sociais também estão propensos a adotar essa posição.

Finalidades – Para o sociólogo Emir Sader, a participação das organizações não governamentais dificulta a articulação das experiências dos governos de esquerda da América Latina e dos movimentos sociais contrários ao capitalismo.

Já para Moema Miranda, coordenadora do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), o reconhecimento da diversidade dá força ao encontro porque o neoliberalismo não tem hoje uma grande bandeira a oferecer.

Chico Whitaker, da Comissão Brasileira de Justiça e Paz disse que o Fórum cumpre sua finalidade: “Todas as organizações estão saindo daqui com uma proposta de luta”, comentou.