Por um novo ciclo de democracia e desenvolvimento que aponte novos caminhos

O resultado da trama que resultou no golpe contra a presidenta Dilma, em 2016, e na perseguição ao ex-presidente Lula, em 2018, foi devastador para o Brasil em todos os sentidos.

Foto: Ricardo Stuckert

Os rastros dessa devastação são impossíveis de serem descritos no curto espaço desta coluna, mas basta verificarmos as cenas de miséria e exclusão social que assistimos todos os dias nas ruas por onde passamos.

A dimensão do retrocesso político também é difícil de ser reproduzida, basta citar a apologia à ditadura, os ataques ao Supremo Tribunal Federal e as suspeitas de confiabilidade do nosso sistema eleitoral frequentemente proferidos pelo atual presidente. Também pode ser medido pelos episódios de assédio eleitoral cometidos pelos empresários favoráveis à reeleição do atual presidente e as atuais manifestações antidemocráticas de caminhoneiros contra o resultado das urnas no último dia 30 de outubro.

A retomada do dinamismo econômico e o fortalecimento da democracia nesse novo ciclo que se abre com a eleição do ex-presidente Lula para seu terceiro mandato são fundamentais para unir os brasileiros e brasileiras em torno de um projeto de desenvolvimento sustentável orientado pelo crescimento econômico, com inclusão social, preservação do meio ambiente e valorização do trabalho.

Um projeto pautado em um novo padrão de relacionamento político e em valores democráticos e civilizatórios que balizem o respeito à vida, aos direitos humanos, tolerância política, religiosa e cultural. Estas devem ser a marca de um novo padrão de sentimento nacional que permita ao Brasil retomar o seu destino de nação soberana, promotora de inclusão social e igualdade de oportunidades para todo o seu povo.

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