Por uma política tributária mais justa, que promova distribuição de renda

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Em 16 de agosto de 2022, o então candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deu a largada à sua campanha eleitoral no pátio da Volkswagen, em São Bernardo, diante de milhares de trabalhadores e trabalhadoras. Ao final de seu discurso, Lula anunciou que a primeira medida de seu governo seria o reajuste da tabela do IR (Imposto de Renda), o que inflamou os presentes, que começaram a cantar seu nome.

Em novembro de 2023, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que estava em pauta no Congresso Nacional a medida anunciada pelo presidente Lula no pátio da montadora: a correção da tabela que isenta pessoas com rendimento mensal de até R$ 5 mil. Segundo o ministro, “é a maior reforma do Imposto de Renda da história”.

As vozes do mercado financeiro logo começaram a alardear que essa medida poderia reduzir a arrecadação e causar uma crise fiscal no país. Não por acaso, o mesmo mercado financeiro combate a proposta de aumentar a taxação do IR para pessoas que recebem a partir de R$ 50 mil por mês e, principalmente, a taxação sobre grandes fortunas — medida que não apenas resolveria o problema fiscal do país, mas, mais importante ainda, promoveria justiça social com maior distribuição de renda.

Os Metalúrgicos do ABC também reivindicam a isenção do Imposto de Renda sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Sabemos que o mercado financeiro tem grande influência sobre o Congresso Nacional. Por isso, é fundamental ampliar a mobilização popular para que uma medida tão importante não seja derrotada pelos interesses de uma minoria que concentra a riqueza em nosso país.

Departamento de Formação