Porque o Brasil melhorou a qualidade de vida
Políticas sociais e de distribuição de renda foram alguns dos fatores que colocaram o Brasil no primeiro grupo de países com boa qualidade de vida.
O crescimento econômico
com divisão de renda
e o incremento das políticas
sociais fizeram o Brasil alcançar
sua melhor pontuação
no Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH),
pesquisado pela ONU, e
passar para o grupo principal,
que reúne 70 países.
Para medir o IDH de
um País, a ONU leva em
conta o acesso ao conhecimento,
vida longa e com
padrão digno.
Esse cálculo é feito a
partir de indicadores de expectativa
de vida, proporção
de adultos alfabetizados, taxa
de matrícula nas escolas
e PIB per capita.
Primeiro time – Divulgado na semana
passada com dados de 2005,
o relatório do IDH colocou
neste ano o Brasil, pela primeira
vez, com a pontuação
de 0,800, em uma escala que
vai de zero a um.
A Islândia lidera a lista
(0,968) e os Estados Unidos
estão em 12º (0,951). Além
do Brasil, estão três países
sul-americanos. Argentina
em 38º (0,869), Chile em
40º (0,867) e Uruguai em
46º (0,852).
Índices melhoram
Na saúde, pela primeira
vez o setor público aplicou
mais que o setor privado. Se
em 2003 o gasto per capita era
de R$1.015, no ano seguinte
ele subiu mais que o dobro,
ficando em R$ 2.584. Na média,
todos os índices de saúde
do País melhoraram, embora
alguns ainda sejam comparados
a de países africanos.
A renda per capita subiu
R$ 131,00, graças aos
programas de transferência
de renda como o Bolsa Família,
reduzindo a diferença
entre ricos e pobres.
Na educação, 95% das
crianças entre 7 e 14 anos
estão matriculadas. A matrícula
nas escolas primárias
aumentou 10% nos últimos
14 anos. Mas, a maior parte
dos adolescentes estão excluídos
do ensino médio,
enquanto a maior parte dos
jovens não consegue entrar
na faculdade.
Desigualdade está diminuindo
A melhoria da qualidade
de vida dos brasileiros
rendeu elogios ao presidente
Lula.
“O Brasil é uma exceção.
Enquanto a desigualdade
está crescendo
em 80% dos países, aqui
no Brasil ela está diminuindo
nos últimos cinco
a dez anos”, disse Kema
Dervis, coordenador do
Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento
(PNUD).
Para Vincent Defouny,
representante da Unesco, o
Brasil conseguiu ultrapassar
uma barreira e isso significa
que há uma prioridade na
luta contra a pobreza.
Kevin Watkins, coordenador
do relatório,
comentou que o Brasil,
sob a liderança de Lula,
mostrou que é possível
conter o ciclo de injustiça
e estabelecer um novo rumo
de ações de desenvolvimento.