Postos de trabalho formais crescem 43,5% de 2001 a 2009, diz Ipea

Já o número de postos não formalizados cresceu em ritmo menor. Quantidade de trabalhadores domésticos formalizados subiu 30%

O número de postos de trabalho formais no país passou de 28,5 milhões em 2001 para 41 milhões em 2009, um aumento de 43,5%, segundo aponta pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada nesta quarta-feira (27).

A maior parte do aumento dos postos formais se deve ao crescimento do número de empregados com carteira de trabalho assinada, com alta de 46%, seguido pelos funcionários públicos, cujo quantida de vagas cresceu 38%, de acordo com o estudo. O número de trabalhadores domésticos formalizados subiu 30%.

O número de postos de trabalho não formalizados também aumentou no período, mas em rtimo menor. As ocupações informais passaram de 43,7 milhões em 2001 para 47,7 milhões em 2009 – crescimento de 9,2%. “Cabe notar que mesmo com o maior avanço dos postos formais, as ocupações informais ainda são em maior número”, disse o Ipea, por meio de nota.

O Ipea destaca entre as explicações para a formalização do mercado de trabalho a partir de 2001 a “expansão econômica e a dinâmica do mercado de trabalho e melhorias institucionais, como maior fiscalização por parte do Ministério do Trabalho e Emprego e da Justiça do Trabalho, regularização das empresas e ação sindical”.

“A maior parte do aumento percentual da proporção de trabalhadores formais deveu-se ao fato de que as vagas que estão sendo criadas são majoritariamente formais,  e não a uma maior regularização de postos tidos como informais”, afirmou o Ipea, por meio de nota.

Perfil
A maioria dos postos de trabalhos formais criados tem jornada entre 40 e 44 horas de trabalho semanais. Quanto à informalidade, ela se concentra em ocupações agrícolas e nos setores de serviços e construção. Já trabalhadores da indústria, da administração pública e de serviços administrativos concentram as ocupações formalizadas.

Do G1