Preço da matéria-prima industrial aumenta no trimestre

 

A alta nos preços dos insumos da indústria acelerou no começo do ano. A inflação atingiu as cadeias produtivas do setor e preocupou os empresários industriais em relação ao alto custo da matéria-prima.
O indicador mensal divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mediu a avaliação dos empresários sobre como os preços dos insumos cresceram. O índice foi de 63,7 pontos em uma escala que vai de zero a 100 pontos. O resultado, portanto ficou acima da média de preços.
A indústria de transformação foi a que mais sofreu com a alta dos valores cobrados pelas matérias-primas. E o problema é disseminado. Dos 26 segmentos com dados divulgados no levantamento do primeiro trimestre deste ano, o menor índice foi o da indústria da borracha (56,3 pontos) e o mais alto, material plástico (73,9 pontos).
Apesar do aumento dos insumos, “isso não tem se manifestado muito nos preços industriais, porque eles sofrem competição muito forte do produto estrangeiro”, disse Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de política econômica da CNI, destacando que o alto custo das matérias-primas tem pressionado a margem de lucro das empresas do setor industrial, que caiu pela medição da CNI: 43,2 pontos, abaixo da linha divisória.
Na contramão, a alta carga tributária preocupou um pouco menos o setor, mas ainda se manteve em primeiro lugar. No levantamento do primeiro trimestre do ano, 51,2% dos empresários disseram que se preocupam com esse item. Antes, essa taxa foi de 62,9%. Para a CNI, essa baixa é o resultado das desonerações tributárias feitas pelo governo como forma de estimular a economia brasileira, inclusive a indústria.
Após uma queda na atividade industrial em fevereiro, o setor apresentou uma recuperação em março. O indicador de produção subiu para 52,9 pontos no mês passado, ante 46,1 pontos em fevereiro. Mesmo com a retomada, o índice foi o menor para meses de março desde o início da série mensal, em 2010.
Com uma expectativa menor de demanda que nos outros anos, a indústria não produziu tanto em março como antes. O otimismo do ano passado, quando o índice de produção foi de 54,6 pontos em março, no entanto, não foi correspondido em vendas, o que resultou em elevação de estoques.

 

A alta nos preços dos insumos da indústria acelerou no começo do ano. A inflação atingiu as cadeias produtivas do setor e preocupou os empresários industriais em relação ao alto custo da matéria-prima.

O indicador mensal divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mediu a avaliação dos empresários sobre como os preços dos insumos cresceram. O índice foi de 63,7 pontos em uma escala que vai de zero a 100 pontos. O resultado, portanto ficou acima da média de preços.

A indústria de transformação foi a que mais sofreu com a alta dos valores cobrados pelas matérias-primas. E o problema é disseminado. Dos 26 segmentos com dados divulgados no levantamento do primeiro trimestre deste ano, o menor índice foi o da indústria da borracha (56,3 pontos) e o mais alto, material plástico (73,9 pontos).

Apesar do aumento dos insumos, “isso não tem se manifestado muito nos preços industriais, porque eles sofrem competição muito forte do produto estrangeiro”, disse Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de política econômica da CNI, destacando que o alto custo das matérias-primas tem pressionado a margem de lucro das empresas do setor industrial, que caiu pela medição da CNI: 43,2 pontos, abaixo da linha divisória.

Na contramão, a alta carga tributária preocupou um pouco menos o setor, mas ainda se manteve em primeiro lugar. No levantamento do primeiro trimestre do ano, 51,2% dos empresários disseram que se preocupam com esse item. Antes, essa taxa foi de 62,9%. Para a CNI, essa baixa é o resultado das desonerações tributárias feitas pelo governo como forma de estimular a economia brasileira, inclusive a indústria.

Após uma queda na atividade industrial em fevereiro, o setor apresentou uma recuperação em março. O indicador de produção subiu para 52,9 pontos no mês passado, ante 46,1 pontos em fevereiro. Mesmo com a retomada, o índice foi o menor para meses de março desde o início da série mensal, em 2010.

Com uma expectativa menor de demanda que nos outros anos, a indústria não produziu tanto em março como antes. O otimismo do ano passado, quando o índice de produção foi de 54,6 pontos em março, no entanto, não foi correspondido em vendas, o que resultou em elevação de estoques.

Do Valor Econômico