Prefeitos e Sindicato defendem reabertura da Makita em São Bernardo

Prefeitos de São Bernardo, Luiz Marinho, e Diadema, Mario Reali, e o presidente do Sindicato, Sérgio Nobre, levaram solidariedade aos trabalhadores na Makita


Marinho, e Mario Reali, o presidente Sérgio Nobre, e o vereador por São Bernardo, Paulo Dias, estiveram na manhã desta teça-feira (15) na Makita, em São Bernardo, para defender a reabertura da fábrica.

Eles participaram de ato que prestou solidariedade aos trabalhadores na empresa, acampados no estacionamento da fábrica desde o dia 4 de setembro, quando a Makita anunciou o fechamento da unidade e demitiu todos os 285 trabalhadores na planta.

Marinho disse que as empresas não têm o direito de desrespeitar os trabalhadores, como ocorreu na Makita. Ela encerrou as atividades sem apresentar um plano de fechamento, pacote ou projeto de requalificação para os trabalhadores. “Eu convoco os donos da Makita para me explicarem porque tomaram essa decisão. Nós queremos que a empresa fique na cidade e vamos fazer tudo para isso”, afirmou o prefeito de São Bernardo.

Mario Reali apoiou o colega e garantiu prestar aos trabalhadores a solidariedade que precisam no momento.

O presidente do Sindicato, Sérgio Nobre, lembrou que a direção da empresa agiu errado, pois negociava com o Sindicato quando anunciou o fechamento. “Eles se enganaram se acharam que por estarmos no meio da campanha salarial a luta ia ser menor”, afirmou.

Ele revelou está defendendo os interesses dos trabalhadores nas reuniões que manteve com representantes da Makita. “Os companheiros sempre podem contar com o Sindicato sempre”, prosseguiu.

“O mais importante em atos como o que estamos realizando é garantir nossa unidade. Por isso todos estão de parabéns. Vamos sair vitoriosos dessa luta”, garantiu Sérgio Nobre.

O vereador Paulo Dias, ex-diretor do Sindicato e trabalhador licenciado na Makita, destacou a força que a luita do  pessoal na Makita ganhou com a visita dos prefeitos. “Isso mostra o compromisso com a luta pois, como eles mesmos disseram, todos têm responsabilidade pelo que aconteceu, pois foi uma afronta à sociedade”, disse.

O coordenador de base de São Bernardo do Sindicato, Moises Selerges, completou: “Mostra também que as cidades estão mudando. Além da preocupação com infra-estrutura, agora nossos prefeitos sabem que para um empresa crescer, ela precisa de trabalhador e o trabalhador tem de ser respeitado”.

Da Redação