Prefeitura de SP determina que novos ônibus sejam elétricos

Medida busca cumprir meta de ter 20% da frota da cidade composta por ônibus 100% elétrico até 2024

Determinação da Prefeitura de São Paulo estabelece que a partir de segunda-feira, 17, todo novo ônibus a ser incluído no sistema de transporte público da cidade não poderá ser movido a diesel. A medida foi comunicada ainda na sexta-feira, 14, em circular enviada aos concessionários e assinada pela Superintendência de Contratos do Sistema de Transporte, da qual a agência de notícias Diário do Transporte teve acesso.

Em nota pública, a Prefeitura confirma a carta destinada às empresas de ônibus e deixa claro a determinação da gestão. “Com a mudança, as concessionárias não poderão mais comprar ônibus movidos a diesel, somente com tecnologias que atendam o cronograma de redução de emissão de poluentes previsto na Lei 16.802/2018 e nos contratos vigentes, como os elétricos.”

De acordo com a Prefeitura, a medida visa cumprir metas de redução de emissão da Lei de Mudanças Climáticas que prevê redução de 50% da emissão de carbono da frota até 2028 e alcançar a neutralidade de CO2 em 2038. Para isso, a prefeitura ambiciona compor 20% da frota de ônibus 100% elétrico até 2024, volume em torno de 2,6 mil unidades.

Atualmente, a frota de ônibus elétrico da cidade de São Paulo soma 219 unidades, das quais 201 trólebus, alimentados pela rede de energia aérea, e 18 movidos a bateria. No Brasil, somente a chinesa BYD, a Eletra, a Marcopolo e a Mercedes-Benz oferecem efetivamente ônibus 100% elétrico no País. Ainda assim, a maior parte das empresas em fase de início de produção ou em testes, bem como com ofertas apenas modelos de grande porte.

Do AutoIndústria