Presidente da CNM/CUT aprova proposta de intercâmbio entre Brasil e Alemanha

A proposta inclui uma Conferência e Programa de Intercâmbio sobre as relações de trabalho para trabalhadores em empresas alemãs no Brasil, e será no final de julho de 2012, na sede do IG Metall, em Frankfurt – Alemanha.
 
O foco do encontro é a realização de uma conferência e um programa de intercâmbio entre Brasil e Alemanha para a formação dos líderes dos sindicatos nas empresas alemãs no Brasil, e a busca de unificação das diretrizes sindicais nos dois países.
 
Para Paulo Cayres, presidente da CNM/CUT, esse encontro é fundamental para, entre outros assuntos, discutir e formular reflexões sobre os impactos desse contexto de crise mundial sobre os jovens trabalhadores. “Nossa proposta inclui 35 trabalhadores brasileiros em empresas alemãs, aqui no Brasil, para participar desse encontro, na Alemanha, em 2012. Os sindicalistas irão discutir sobre o trabalho precário, trocar experiências e reforçar os laços entre os sindicalistas dos dois países. Esse intercâmbio também irá aprofundar os debates iniciados na conferência “Expressões da Globalização – Análise Comparativa Brasil – Alemanha”, realizada em São Paulo, em 2009, como a primeira iniciativa conjunta do Instituto Integrar e do Hans-Böckler Stiftung”, esclarece Cayres.
 
O documento com a proposta foi entregue pelo dirigente da CNM/CUT, para o porta-voz do conselho de administração da Fundação Hans-Böckler durante o congresso do IG Metall, na Alemanha, nos últimos dias 10 e 11.
 
Cresce a participação das mulheres no congresso
“A presença das mulheres neste congresso do IG Metall foi além do esperado. Dos 485 delegados convidados, havia uma cota para 85 mulheres, mas lá estavam 130 companheiras dos diversos sindicatos alemães. É com orgulho que acompanhamos o crescimento da representação das trabalhadoras do nosso ramo, e em todas as partes do mundo”, comentou Cayres.
 
No congresso do sindicato alemão foram apresentados os resultados dos últimos quatro anos e para o Berthold Huber, presidente do IG Metall, “Nossa determinação foi crucial para conseguir evitar que um número maior de trabalhadores perdesse seus empregos”, esclarece.
 
Na viagem para a Alemanha, o presidente da CNM/CUT contou com o apoio de Reiner Radernacher e Kristina Birke, representantes da Fundação Friedrich Ebert, assim como, da companheira Angélica Gimenez, da IG Metall.

Da CNM / CUT