Presidente da CUT homenageado no 53° aniversário do Sindicato


Foto: Rossana Lana / SMABC

O Sindicato comemora 53 anos de existência na próxima sexta-feira, dia 11, com ato às 18h30 na Sede. Na oportunidade, o presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, será homenageado com a entrega do Prêmio João Ferrador.

O prêmio foi criado pelo Sindicato em 2009 com o objetivo de reconhecer personalidades e entidades que contribuem para a promoção da cidadania, dos direitos humanos e sociais, da Justiça e da democracia. Já homenageou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ex-presidente Lula.

Artur Henrique foi escolhido agora pelo trabalho que desempenha a frente da CUT desde 2006. Em seu segundo mandato, ele deixará a presidência da Central no final deste ano.

Formando em eletrotécnica e Sociologia (PUC-Campinas), o dirigente tem 50 anos, é casado e pai de duas filhas. Iniciou sua atividade sindical em 1983, quando foi eleito representante dos trabalhadores da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz).

No ano seguinte, participou da campanha à eleição de uma chapa cutista de oposição à direção do Sindicato dos Eletricitários de Campinas. Em 1987, a chapa venceu e Artur Henrique assumiu cargo de diretor executivo.

Sobre o prêmio
Com a aparência de um metalúrgico, João Ferrador é ilustração criada em 1972 pelo cartunista Hélio Vargas e redesenhado pelo ilustrador Laerte para apresentar as reivindicações da categoria na Tribuna Metalúrgica.

Ao driblar a censura que a ditadura militar impunha à imprensa, o personagem tornou-se o porta-voz dos trabalhadores. As Cartas do João Ferrador, publicadas entre 1972 a 1980 e dirigidas ao governo militar, denunciavam as condições de vida e a exploração do trabalhador. 

Destaques dos Mandatos de Artur Henrique na CUT

  • Aprovação pelo Congresso Nacional da política de valorização do salário mínimo por pressão da CUT e dos trabalhadores.
  • Reconhecimento das centrais sindicais.
  • O envio das convenções 151 (já aprovada) e 158 da OIT ao Congresso.
  • Em 2008/09, em plena crise internacional, a CUT liderou seus filiados nas campanhas que lotaram as ruas em defesa do emprego, da renda e dos direitos dos trabalhadores.
  • Na crise de 2005, a CUT também saiu às ruas para defender o projeto político democrático do governo Lula, que era atacado pela mídia e setores conservadores da sociedade.
  • Em 2006, a CUT iniciou a jornada que criou as bases para as propostas de desenvolvimento  sustentável e com justiça social, além de valorização do trabalho. Dessa jornada, saíram as plataformas entregues aos candidatos nas eleições de 2008 e 2010 e que serão entregue em 2012.
  • Também dessa jornada, a CUT aprofundou as propostas das reformas Tributaria, Política, Sindical, Seguridade e de Democratização da Comunicação.

Da Redação