Presidente do Sindicato faz peregrinação para construir propostas nacionais

Presidente do Sindicato faz peregrinação para construir propostas nacionais
Para levar as melhores propostas sobre fortalecimento da indústria e geração de emprego ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, o CDES, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, iniciou uma série de encontros com especialistas na área.
“Temos uma série de propostas em andamento, como o Programa Nacional de Renovação da Frota, a prorrogação do Inovar-Auto e discussões sobre a governança regional do ABC”, explicou.
Rafael foi empossado conselheiro do CDES no último dia 28 de janeiro. Ao todo, são 92 representantes de trabalhadores, empresários, movimentos sociais, governo e sociedade civil.
“A nossa atuação é pela reindustrialização do País e, por isso, estamos dialogando com pessoas que trabalham em cima dessa proposta e que entendem que o Sindicato é um interlocutor valioso nessa discussão”, disse.
Hoje Rafael discute o tema com Amir Khair, engenheiro, mestre em finanças públicas e ex-secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo. Na última quarta-feira, dia 3, o presidente se reuniu com Luiz Carlos Bresser-Pereira, professor emérito da Fundação Getúlio Vargas, ex-presidente do Banespa e ex-ministro da Fazenda, da Administração Federal e Reforma do Estado, e da Ciência e Tecnologia.
“Também conversamos com o ex-ministro Delfim Netto no ano passado. Essa peregrinação é para que a gente represente os trabalhadores em qualquer espaço com extrema dedicação. E onde não houver espaço, nós vamos disputá-lo”, afirmou.
“Conversei com Bresser-Pereira sobre a importância de um setor industrial potente para que o País seja soberano e ofereça as melhores oportunidades de emprego, renda e educação para o seu povo”, prosseguiu.
De acordo com Rafael, o mercado interno abastecido por uma produção industrial brasileira cria ganhos para todo o País. “A indústria automobilística é uma grande empregadora em uma cadeia longa, que vai da montadora até a pequena oficina de reparação. O Sindicato tem atuado nesse sentido desde as câmaras setoriais e com o Inovar-Auto”, destacou.
Câmbio estável
Na conversa com Bresser-Pereira, o presidente conheceu o documento “Seis propostas para a reindustrialização”, formulado por um grupo de trabalho liderado pelo professor. Um dos principais pontos é a política de estabilização do câmbio para manter a indústria competitiva e dar segurança às exportações brasileiras.
“Discutimos muito a perspectiva de trabalhar para introduzir a taxação de impostos progressiva. Quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga menos. Hoje, quando o rico compra um saco de feijão, paga o mesmo imposto que o pobre”, destacou.
Outro tema discutido foi a criação de um sistema de garantias para a obtenção de crédito, que será necessário no Programa de Renovação da Frota. “Se não tem garantias, o sistema bancário continuará boicotando o trabalhador com altas taxas ou sem aprovar o empréstimo”, concluiu o presidente dos Metalúrgicos do ABC.
Da Redação

Rafael em conversa com Luiz Carlos Bresser-Pereira, professor emérito da Fundação Getúlio Vargas, ex-presidente do Banespa e ex-ministro da Fazenda, da Administração Federal e Reforma do Estado, e da Ciência e Tecnologia

Para levar as melhores propostas sobre fortalecimento da indústria e geração de emprego ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, o CDES, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, iniciou uma série de encontros com especialistas na área.

“Temos uma série de propostas em andamento, como o Programa Nacional de Renovação da Frota, a prorrogação do Inovar-Auto e discussões sobre a governança regional do ABC”, explicou.

Rafael foi empossado conselheiro do CDES no último dia 28 de janeiro. Ao todo, são 92 representantes de trabalhadores, empresários, movimentos sociais, governo e sociedade civil.

“A nossa atuação é pela reindustrialização do País e, por isso, estamos dialogando com pessoas que trabalham em cima dessa proposta e que entendem que o Sindicato é um interlocutor valioso nessa discussão”, disse.

Hoje Rafael discute o tema com Amir Khair, engenheiro, mestre em finanças públicas e ex-secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo. Na última quarta-feira, dia 3, o presidente se reuniu com Luiz Carlos Bresser-Pereira, professor emérito da Fundação Getúlio Vargas, ex-presidente do Banespa e ex-ministro da Fazenda, da Administração Federal e Reforma do Estado, e da Ciência e Tecnologia.

“Também conversamos com o ex-ministro Delfim Netto no ano passado. Essa peregrinação é para que a gente represente os trabalhadores em qualquer espaço com extrema dedicação. E onde não houver espaço, nós vamos disputá-lo”, afirmou.

“Conversei com Bresser-Pereira sobre a importância de um setor industrial potente para que o País seja soberano e ofereça as melhores oportunidades de emprego, renda e educação para o seu povo”, prosseguiu.

De acordo com Rafael, o mercado interno abastecido por uma produção industrial brasileira cria ganhos para todo o País. “A indústria automobilística é uma grande empregadora em uma cadeia longa, que vai da montadora até a pequena oficina de reparação. O Sindicato tem atuado nesse sentido desde as câmaras setoriais e com o Inovar-Auto”, destacou.

Câmbio estável

Na conversa com Bresser-Pereira, o presidente conheceu o documento “Seis propostas para a reindustrialização”, formulado por um grupo de trabalho liderado pelo professor. Um dos principais pontos é a política de estabilização do câmbio para manter a indústria competitiva e dar segurança às exportações brasileiras.

“Discutimos muito a perspectiva de trabalhar para introduzir a taxação de impostos progressiva. Quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga menos. Hoje, quando o rico compra um saco de feijão, paga o mesmo imposto que o pobre”, destacou.

Outro tema discutido foi a criação de um sistema de garantias para a obtenção de crédito, que será necessário no Programa de Renovação da Frota. “Se não tem garantias, o sistema bancário continuará boicotando o trabalhador com altas taxas ou sem aprovar o empréstimo”, concluiu o presidente dos Metalúrgicos do ABC.

Da Redação