Previdência anuncia construção de mais de 700 prédios nos próximos dois anos
Ministro José Pimentel anuncia o início da licitação para ampliação da rede de agências da Previdência Social no biênio 2009/2010
A Previdência Social vai investir cerca de R$ 800 milhões na construção, reforma e substituição de prédios alugados, nos próximos dois anos. O anunciou foi feito pelo ministro José Pimentel nesta segunda-feira (9) na abertura de licitação para as obras.
Ao todo, pelo menos 720 novas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão abertas em cidades com mais de 20 mil habitantes. Metade do dinheiro, R$ 400 milhões, virá do orçamento da pasta e de emendas orçamentárias.
A venda de outros imóveis da Previdência Social que não estão sendo utilizados, nem podem ser adaptados para as novas agências, vai oferecer a outra metade do dinheiro necessário.
Pimentel garantiu que o dinheiro dos leilões será diretamente investido nos novos prédios. “Cada R$ 1 arrecadado terá R$ 1 investido”, afirmou o ministro, em entrevista coletiva.
Existem atualmente no país 3.489 imóveis não-operacionais, que são os que não servem para a Previdência. Uma parte desses imóveis, 265, será repassada para o Ministério das Cidades e transformada em moradia para famílias com renda de até cinco salários mínimos. Para o Ministério da Saúde serão transferidos 323 imóveis.
A maioria dos imóveis não-operacionais, 2.581, ainda tem pendências a serem resolvidas e só depois terão a destinação definida – provavelmente serão vendidos. O resto já está pronto para ser leiloado. “Contratamos a Caixa Econômica Federal como órgão gestor e avaliador desses imóveis e, neste ano de 2009, devemos vender um bom número deles”, informou Pimentel.
A reforma dos prédios e agências já existentes será para atender a exigências de segurança e de acessibilidade para pessoas com deficiência. “A Previdência está melhorando o desempenho e, com isso, evitando que seus imóveis fiquem apodrecendo, como acontece hoje nas ruas, praças e cidades do Brasil”, completou o ministro.
Da Agência Brasil