Primeira assembléia Sexta-feira, 18 horas, na Sede do Sindicato

A sua participação na campanha salarial deste ano começa nesta sexta-feira com assembléia de aprovação de pauta.

Sindicato lotado pra começar bem

Metalúrgico que se preocupa com seus direitos tem um compromisso de luta nesta sexta-feira: participar da primeira assembléia que acontece a partir das 18h, na Sede do Sindicato.

Por se tratar da largada da campanha salarial, nada melhor que começar com a Sede do Sindicato lotada, para demonstrar mobilização e vontade de fazer uma luta que traga conquistas.

Na assembléia de sexta-feira será debatida e votada a pauta de reivindicações, além da taxa de negociação para os que não são associado do Sindicato (veja abaixo). Conforme determinação de plenária da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT), os quatro eixos prioritários da campanha são salário, renovação da atual convenção coletiva, redução da jornada e fim da horas extras como forma de gerar empregos.

A campanha também irá fincar o pé na unificação da data-base em  setembro para todos os grupos, já que o Grupo 9 fixou da data-base em agosto e o Grupo 10 a manteve em novembro.

O lançamento da campanha está previsto para dia 1º de julho, com um ato em frente à Fiesp, na Avenida Paulista, que irá reunir químicos e bancários, categorias que também entram em luta.

Taxa negocial em debate

Outro assunto da assembléia desta sexta-feira é a discusão da taxa negocial.

O Sindicato mantém uma mobilização permanente para suas variadas ações. Essa mobilização exige uma razoável estrutura de apoio que serve de base para diversas negociações como a campanha pelo PLR, a tarifa zero ou mesmo lutas específicas como a de contratações na Volks ou por um novo produto para a Ford, por exemplo.

A campanha salarial, por sua vez exige um pouco mais. Assim, estão as baterias quase que diárias de assembléias, os atos, a propaganda e os vários estudos jurídicos e técnicos de avaliação de conjuntura econômica e política que servem de base à negociação com os patrões.

Vale lembrar ainda que numa campanha não está em jogo somente o reajuste salarial, mas sim um conjunto de cláusulas sociais que garantem direitos.

A introdução da taxa negocial é uma decisão do 2º Congresso da categoria que definiu um novo modelo de organização. A sustentação desse modelo é feita basicamente pela mensalidade dos associados e a taxa negocial. Por outro lado, foram abolidas quaisquer taxa compulsória, como o imposto sindical.