Primeiro Ponto de Leitura do País é na IGP

Trabalhadores na autopeças em Diadema são os primeiros do Brasil a participar do programa que permite o acesso a biblioteca com 650 livros para ler na hora do descanso ou levar o livro para casa.

 

Desde ontem, os trabalhadores na IGP convivem com a possibilidade de ter acesso a uma biblioteca com 650 livros, para ler na hora do descanso ou levar o livro para casa.
O Ponto de Leitura inaugurado na autopeças em Diadema é o primeiro dos dez que serão instalados em metalúrgicas da cidade. Eles fazem parte do projeto Leitura nas Fábricas, desenvolvido pela Prefeitura de Diadema, o Sindicato e o Ministério da Cultura, com verba de R$ 1,4 milhão do governo federal.
“Esta inauguração é um marco”, afirmou o presidente do Sindicato, Sérgio Nobre. “E o projeto será ampliado, pois existem companheiros em outras empresas interessados em ter uma biblioteca no local de trabalho”, disse Ponto de Leitura inaugurado na IGP

 

 

Honra

“Com os Pontos de Leitura, além de produzir peças, os trabalhadores também vão produzir conhecimento”, completou o coordenador de Diadema, David Carvalho.
Segundo o prefeito Mário Reali o Ponto de Leitura é parte de um programa que pretende fazer de Diadema uma cidade de leitores.

 

 

Qualificação
Já o diretor presidente da IGP, Renato Cicarelli, destacou que a empresa ganha com o Ponto de Leitura porque a iniciativa tornará o trabalhador mais qualificado e com uma visão de mundo mais abrangente.
“É uma honra ser a primeira empresa a ter o Ponto de Leitura no País”, concluiu.

Trabalhadores dizem que agora vão ler


“Vou levar para ler em casa. A leitura é importante porque a pessoa se desenvolve”.
Evandro Soares de Oliveira, o Magrão, Expedição


“Não leio muito porque não tenho condições de comprar livros. Agora terei essa oportunidade”.
Ilson Marques de Menezes, Almoxarifado


“Eu não tenho o hábito de ler, mas acho que a leitura é importante para o crescimento das pessoas”.
Joceu Moraes, Estamparia


“Só leio a Tribuna.
Mas vou pegar livros para ler. Vou escolher pelo título e pela capa”.
Leandro Eduardo Marinho, motorista