Prioridades para os próximos anos
Dando continuidade ao debate iniciado semana passada, apresentamos nesta coluna outros elementos que deverão ser levados em conta ao ser definida a política de formação do Sindicato para os próximos três anos.
Entre as propostas que mais entusiasmam o grupo de dirigentes, militantes e formadores que participam sistematicamente do processo de formação desenvolvido pelo Sindicato, destacam-se três. As duas primeiras estão relacionadas à ampliação do leque de itinerários formativos oferecidos aos membros da categoria e a outra diz respeito ao padrão de financiamento.
Quanto à ampliação das oportunidades de formação, levantou-se a proposta de estender a formação sindical básica para as fábricas. Essa formação a ser desenvolvida pelo Sindicato deveria contemplar, além de temas sindicais, a qualificação profissional e à formação para a cidadania.
Na outra ponta, está a proposta de negociar com universidades o desenvolvimento de cursos de extensão para os metalúrgicos do ABC. Esses cursos, se aprovados, deverão levar em conta temas de interesse da categoria como economia do trabalho, políticas públicas, direito ao trabalho etc..
Essas iniciativas inovadoras e ousadas requerem um montante de recursos cujo levantamento deverá ser debatido pela categoria. Metalúrgicos de outros países como Canadá e Alemanha encontraram soluções criativas e responsáveis para financiar projetos semelhantes de formação para a categoria. Este deverá ser um dos pontos importantes do debate no próximo congresso.
Seguindo essa linha, os meta-lúrgicos do ABC sinalizam para mais uma experiência inédita que poderá revolucionar a formação sindical no campo da CUT.
Departamento de Formação