Produção industrial cresce no trimestre e em 12 meses

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Fábrica de automóveis em Santa Catarina. Produção industrial alterna variações entre setores

A produção industrial brasileira recuou 0,5% de fevereiro para março, depois de ficar estável no mês anterior e crescer 2,2% em janeiro, segundo dados divulgados hoje (7) pelo IBGE. Em relação a março do ano passado, o instituto registrou queda de 0,9% – na mesma base de comparação, havia aumentado 4,4% em fevereiro e caído 1,8% em janeiro. No primeiro trimestre de 2014, a atividade industrial sobe 0,4%. Em 12 meses, avança 2,1%.

Ainda em relação a março de 2013, o IBGE apurou queda em três das quatro categorias econômicas e em 16 dos 26 ramos. Com retração de 13,6%, a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias exerceu a maior influência negativa no resultado geral. A produção de máquinas e equipamentos caiu 7,8% e a de produtos de metal, 8,2%. Das dez atividades com alta, destaque para indústrias extrativas (8%) e produtos alimentícios (5%), entre outros.

O setor de bens de capital teve assinalou a queda mais intensa (-8,4%) desde dezembro de 2012 (-18%).

No trimestre, 16 dos 26 ramos tiveram taxas positivas, com destaque para equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óticos (21,2%), indústrias extrativas (3,7%) e produtos alimentícios (2,4%). Também nesse período, o segmento de veículos automotores registrou queda (-6,3%).

Entre as categorias, o IBGE ressalta o “maior dinamismo” para bens de consumo duráveis (3,4%) e semi e não-duráveis (2,8%), com impulso da maior fabricação de eletrodomésticos da “linha marrom”, medicamentos e gasolina automotiva.

O instituto reformulou a sua pesquisa de produção industrial, aumentando o número de produtos (944) e de unidades (7.800).

Da Rede Brasil Atual