Produção industrial sobe pelo segundo mês, diz IBGE
A produção industrial cresceu 1,8% de março para abril, na segunda alta mensal, informou o IBGE. Em relação a abril do ano passado, a expansão foi de 8,4%, taxa mais elevada nessa base de comparação desde agosto de 2010 (8,6%). No primeiro quadrimestre do ano, a atividade aumentou 1,6% sobre igual período de 2012, revertendo a queda dos quatro meses anteriores (-1,1%). Em 12 meses, o indicador ainda aponta queda (-1,1%), mas com redução nesse ritmo em relação a janeiro (-2%), fevereiro (-1,9%) e março (-2%).
Segundo o instituto, o resultado de abril mostrou “perfil generalizado de crescimento”, alcançando 17 dos 27 ramos pesquisados. Entres os destaques, estão os resultados de veículos automotores (8,2%), máquinas e equipamentos (7,9%) e alimentos (4,8%). “O primeiro setor avançou 15,6% nos dois últimos meses de expansão; o segundo acumulou ganho de 19,3% entre janeiro e abril; e o terceiro eliminou a perda de 4,5% verificada entre fevereiro e março”, informa o IBGE.
Também tiveram desempenho considerado relevante os segmentos de edição, impressão e reprodução de gravações (4,6%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (9%), celulose, papel e produtos de papel (1,8%) e outros produtos químicos (1,0%). Das atividades com retração, os destaques foram bebidas (-5,9%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,5%), “que reverteram as taxas positivas do mês anterior: 1,5% e 0,6%, respectivamente”.
Na comparação com abril de 2012, houve alta em 23 das 27 atividades, 58 dos 76 subsetores e 63,4% dos produtos pesquisados – o instituto lembra que abril deste ano teve dois dias úteis a mais. A principal influência positiva foi do ramo de veículos automotores, com crescimento de 23,9% e “impulsionado pelo crescimento na produção de aproximadamente 80% dos produtos investigados”.
O ramo de máquinas e equipamentos teve alta de 18,1%. Outros resultados significativos foram de refino de petróleo e produção de álcool (11,7%), alimentos (7,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (18,9%), borracha e plástico (13,3%), outros equipamentos de transportes (16,1%), outros produtos químicos (4,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (19,5%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (23,7%). Das quatro atividades com queda na produção, os principais impactos, segundo o IBGE, foram em indústrias extrativas (-8,3%), edição, impressão e reprodução de gravações (-5,8%) e metalurgia básica (-2,1%).
Nos primeiros quatro meses do ano, o setor industrial teve alta em 13 dos 27 ramos, com destaque também para veículos automotores (15,2%), “impulsionado pelo crescimento na produção de aproximadamente 75% dos produtos investigados”. O IBGE lembra que houve influência da baixa base de comparação,pois esse mesmo ramo recuou 18,5% em igual período de 2012, devido à concessão de férias coletivas em várias empresas.
Tiveram resultado positivo no primeiro quadrimestre os ramos de refino de petróleo e produção de álcool (8,4%), outros equipamentos de transporte (8,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,4%), máquinas e equipamentos (2,7%) e borracha e plástico (5,2%). Entre as 13 atividades com queda na produção, os principais impactos foram em indústrias extrativas (-6,5%), edição, impressão e reprodução de gravações (-9,1%) e metalurgia básica (-5,7%).
Da Rede Brasil Atual