Professores mantém greve e começa paralisação nos Correios
Mesmo com a Assembléia
Legislativa de São
Paulo aprovando ontem
aumento de até 12,2% no
salário-base dos professores,
diretores e supervisores
da educação estadual, a
greve dos profissionais da
educação prossegue.
O reajuste inclui cerca
de 230 mil trabalhadores. O
pagamento já é válido para
o mês de julho. A categoria,
em greve há três semanas,
realiza nova assembléia para
definir os rumos da paralisação
na sexta-feira.
“Na verdade, o aumento foi em torno de 5%, porque
os demais 7% referemse
a uma gratificação, que
foi incorporada. Para um
Estado da importância de
São Paulo, não podemos
admitir um aumento que
corresponde a R$ 0,20 hora/
aula em nosso salário”
lamenta Fábio Santos de
Moraes, secretário-geral da
Apeoesp.
Correios –
Os trabalhadores na
Empresa de Correios e Telégrafos
(ECT) entraram em
greve por tempo indeterminado
em todo o País, ontem.
A categoria reivindica
um adicional de periculosidade
equivalente a 30% do
salário por mês, aumento no
percentual da Participação
nos Lucros e Resultados
(PLR), e a implementação
de um Plano de Cargos,
Carreiras e Salários.