Programa de Aceleração do Crescimento: um novo rumo para o Brasil

O Brasil entrou numa nova etapa econômica e política com o Programa de Aceleração de Crescimento, o PAC.

Os requisitos para a retomada do desenvolvimento foram postos. Agora, os dados centrais não são números, mais sim um programa e um planejamento articulado do governo.

O investimento do Estado em infra-estrutura está de volta, depois de quase 30 anos.

São 360 projetos amarrados pelo planejamento público. Nos próximos 4 anos o Brasil terá R$ 503 bilhões em investimentos. Junto com isso, baixará impostos e oferecerá estímulos a vários setores produtivos.

Até março, o PAC receberá também complementos com o que o governo chama de infra-estrutura social e educação.

O governo Lula põe em prática o que defendeu na campanha: o “destravamento do País”. Colocará o Estado brasileiro como impulsionador do crescimento e da distribuição de renda.

O Estado deixará de ser mínimo, como queria o projeto derrotado dos tucanos, para assumir a condução do rumo do Brasil.

Isto porque desde 1986, com a implantação do modelo neoliberal que privatizou e diminuiu o Estado, os altos juros travaram a economica e fizeram o Brasil regredir.

A prioridade, agora, é buscar uma meta de crescimento na ordem de 4,5% neste ano e de 5% até 2010. E o PAC é o intrumento dessa nova etapa do desenvolvimento político e econômico.

A partir de hoje a Tribuna abordará os principais pontos do Programa. O assunto de hoje é o FGTS. Acompanhe!.