Programas Sociais: Alckmin vai cortar R$ 60 bilhões
Se eleito, Alckmin fará um corte anual de R$ 60 bilhões no orçamento do governo federal.
Foi o que prometeu Yoshiaki Nakano, assessor econômico de Alckmin, em entrevista que deu à agência de notícias Reuters.
Nakano, cotado para ser ministro da Fazenda, revelou que se Alckmin vencer haverá corte de R$ 60 bilhões do orçamento.
“O único lugar possível para efetuar esta redução é nos investimentos sociais”, afirma Marco Aurélio Garcia, coordenador da campanha de Lula. “O resultado seria a interrupção do processo de redução de pobreza e da desigualdade”, disse ele.
O coordenador explica que, em outras palavras, o ministro de Alckmin propõe a paralisia da máquina administrativa, trazendo três conseqüências graves. A primeira é reduzir os benefícios conquistados pelos idosos, como a melhoria do salário mínimo.
A segunda consequência é interromper o processo de redução da pobreza e da desigualdade que vem sendo registrado nos últimos quatro anos.
Finalmente, o corte provocaria uma séria recessão, já que haveria queda na renda da população e nos investimentos públicos alavancadores da economia.
Para Garcia, a atitude correta é a defendida pelo presidente Lula. “Continuar a política atual, marcada por um ajuste responsável, queda da inflação e da taxa de juros, forte geração de empregos formais e aumento da renda per capita, acelerando o crescimento econômico”, conclui o coordenador.